terça-feira, 5 de março de 2013

Carência afetiva feminina.

Tema complexo e delicado, mas nunca abordado por aqui, talvez devesse ser um dos primeiros do blog, mas devido inúmeros fatores, deixei um pouco mais pra frente, mas hoje resolvi abordar.

Manuela me chamou pra jantar, disse que ia ao cinema, queria ver um filme que saia nesse dia de cartaz, fiquei protelando e acabei indo ao cinema e depois me encontraria  com ela no restaurante. Pra minha surpresa quando cheguei no restaurante encontrei Manuela e mais quatro amigas, congelei um pouco naquele momento mas fui em frente, o que achava que seria uma conversa a dois com muitos comentários sobre o filme acabou se tornando uma sessão terapêutica e o assunto foi carência afetiva feminina, obviamente escutei mais do que falei. As cinco tinham uma caracteristica, solteiras e sozinhas, na faixa etária entre 40 e 60 anos pelo que deduzi, não perguntei a idade de ninguém e hoje com tantos procedimentos cosméticos fica difícil acertar a idade de uma mulher. Duas muito bonitas (uma delas a Manuela) e três bem interessantes, o que pelo lado masculino posso afirmar que eram todas 'pegaveis'.

Não conhecia peculiaridades de nenhuma delas, nem de Manuela, convivemos com pessoas anos e anos e não conhecemos, o que diria então de mulheres que tinha acabado de conhecer. Uma me chamou atenção e dela que gostaria de falar, ela disse assim: "Não consigo ficar sozinha, tenho esse problema, tenho certeza que é problema, sei que tenho que conviver comigo mesma, tenho que gostar de mim primeiro mas não consigo, quando fico sozinha recorro aos meus 'brinquedinhos', sinto falta de um abraço, de uma palavra carinhosa, de um apoio, gosto de acordar com um homem ao meu lado enroscado em mim, então se um homem me dá atenção acabo ficando com ele, sem saber direito sobre ele e arrematou sou 'facinha'". E olha que essa era uma das duas bonitas, tipo daquelas que escolhe, mas ao mesmo tempo é uma daquelas que os homens dizem: 'Essa ai é difícil, nunca vai me dar mole, nem vou dar em cima".

A essa altura já pela segunda caipivodka o papo transcorria solto e era como se eu não estivesse na mesa tal a fluidez das conversas. E ela continuou "acabo sufocando e destruindo meus relacionamentos tal a forma como me debruço, acabo exigindo demais, querendo demais, querendo mudar eles, sei que erro mas sou recorrente e eles se afastam de mim, dizem que sou imatura que sou um 'grude' entre outras coisas.Sonho, sonho muito com um homem e acabo sofrendo mais". Conclui que o buraco é mais fundo do que eu achava e se vocês mulheres não começarem a gostar de si mesmas as coisas tendem a ficar mais difíceis e  insolúveis.

6 comentários:

  1. Ex-sonhadora - O buraco é bem mais fundo mesmo, e para os dois lados...

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  2. Muuuito mais fundo...aliás, fundo perdido..rs

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  3. TEM Q ENFIAR A BREUBA....

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  4. Interessante abordagem.Todas as mulheres tem carencias.Se o cara descobre a carencia e supre essa carencia, a mulher está no papo.

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  5. Ex sonhadora - Homens e mulheres tem suas carências, uns mais e outros menos. Quanto machismo... My Gosh!!!!!!!!!!!!!!!

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