Tema complexo e delicado, mas nunca abordado por aqui, talvez devesse ser
um dos primeiros do blog, mas devido inúmeros fatores, deixei um pouco
mais pra frente, mas hoje resolvi abordar.
Manuela me chamou pra
jantar, disse que ia ao cinema, queria ver um filme que saia nesse dia de
cartaz, fiquei protelando e acabei indo ao cinema e depois me
encontraria com ela no restaurante. Pra minha surpresa quando cheguei no
restaurante encontrei Manuela e mais quatro amigas, congelei um pouco
naquele momento mas fui em frente, o que achava que seria uma conversa a
dois com muitos comentários sobre o filme acabou se tornando uma sessão
terapêutica e o assunto foi carência afetiva feminina, obviamente escutei
mais do que falei. As cinco tinham uma caracteristica, solteiras e
sozinhas, na faixa etária entre 40 e 60 anos pelo que deduzi, não
perguntei a idade de ninguém e hoje com tantos procedimentos cosméticos
fica difícil acertar a idade de uma mulher. Duas muito bonitas (uma delas
a Manuela) e três bem interessantes, o que pelo lado masculino posso
afirmar que eram todas 'pegaveis'.
Não conhecia peculiaridades de nenhuma delas, nem de
Manuela, convivemos com pessoas anos e anos e não conhecemos, o que diria
então de mulheres que tinha acabado de conhecer. Uma me chamou atenção e
dela que gostaria de falar, ela disse assim: "Não consigo ficar
sozinha, tenho esse problema, tenho certeza que é problema, sei que tenho
que conviver comigo mesma, tenho que gostar de mim primeiro mas não
consigo, quando fico sozinha recorro aos meus 'brinquedinhos', sinto falta
de um abraço, de uma palavra carinhosa, de um apoio, gosto de acordar com
um homem ao meu lado enroscado em mim, então se um homem me dá atenção
acabo ficando com ele, sem saber direito sobre ele e arrematou sou
'facinha'". E olha que essa era uma das duas bonitas, tipo daquelas que
escolhe, mas ao mesmo tempo é uma daquelas que os homens dizem: 'Essa ai é
difícil, nunca vai me dar mole, nem vou dar em cima".
A essa altura já pela segunda caipivodka o papo transcorria solto e
era como se eu não estivesse na mesa tal a fluidez das conversas. E ela
continuou "acabo sufocando e destruindo meus relacionamentos tal a forma
como me debruço, acabo exigindo demais, querendo demais, querendo mudar
eles, sei que erro mas sou recorrente e eles se afastam de mim, dizem que
sou imatura que sou um 'grude' entre outras coisas.Sonho, sonho muito
com um homem e acabo sofrendo mais". Conclui que o buraco é mais fundo do
que eu achava e se vocês mulheres não começarem a gostar de si mesmas
as coisas tendem a ficar mais difíceis e insolúveis.
Ex-sonhadora - O buraco é bem mais fundo mesmo, e para os dois lados...
ResponderExcluirMuuuito mais fundo...aliás, fundo perdido..rs
ResponderExcluirC se acha né?
ResponderExcluirTEM Q ENFIAR A BREUBA....
ResponderExcluirInteressante abordagem.Todas as mulheres tem carencias.Se o cara descobre a carencia e supre essa carencia, a mulher está no papo.
ResponderExcluirEx sonhadora - Homens e mulheres tem suas carências, uns mais e outros menos. Quanto machismo... My Gosh!!!!!!!!!!!!!!!
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