Semana passada assisti no cinema o filme Sessões com a Helen Hunt, adoro
a Helen Hunt, pra mim uma das duas melhores atrizes americanas, mas
quem sabe algum dia falo da Helen Hunt, quero falar do filme que trata
de um assunto fervilhante e interessante, a terapeuta sexual, é, sim
existe esta profissão, e o filme é baseado em fatos reais no filme é
mostrado um caso em que a terapeuta sexual atua. O paciente teve polio
aos 6 anos de idade e desde então vive numa capsula metálica que o ajuda
respirar, ficando somente com a cabeça de fora, só movimenta a cabeça
podendo sair por no máximo de 3 a 4 horas da cápsula.
Sua terapeuta de fala o indica para terapeuta sexual. O filme se
passa em 1968, portanto a profissão é antiga, e o que me chamou atenção
nos jornais, criticas e redes sociais, foi a associação da profissão
terapeuta social com prostituição. Faço um comentário agora dizendo que
estamos vivendo atualmente anos de muita repressão e controle e parece
que esta havendo regressão, nos anos 60 e 70, não parecia mas tínhamos
mais liberdade que hoje, não digo liberdade politica, pois vivíamos os
anos de chumbo, falo de costumes hoje a repressão e censura são bem sutis. Quero pontuar
que não sou saudosista.
Mas voltando ao filme ela a terapeuta sexual deixa bem claro as
diferenças entre prostituição e o seu trabalho. A prostituta quer fazer
um cliente. E a terapeuta sexual faz no máximo 6 sessões para inúmeros
tipos de questões relacionadas ao sexo, para que o paciente consiga ter
uma relação saudável com sua parceira e depois o paciente volta para o
terapeuta da fala. Ela atendeu mais de 250 casos, escreveu um livro e
esta casada a 24 anos com o mesmo marido.
Ahh! o paciente no filme conseguiu uma namorada depois das sessões e viveu feliz até sua morte aos 49 anos.
A hipocrisia campeia! O mais curioso é que, os mesmo jovens dos anos 60 e 70 (claro que toda regra tem excessão) hoje, além de terem envelhecido físicamente, envelheceram mentalmente, e muitos deles, que aprontaram todas naquele tempo, hoje são extremamente caretas, retrógrados e hipócritas...
ResponderExcluirEx sonhadora - Criada na década de 50, este tipo de terapia nada mais é que uma terapia que lida com questões da sexualidade. "É uma modalidade da psicoterapia e utiliza técnicas comportamentais desenvolvidas para auxiliar a modificar comportamentos sexuais inapropriados", explica o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr.
ResponderExcluirNum consultório, o terapeuta ouve o paciente (ou casal de pacientes) sentado em uma poltrona, contar seus problemas sexuais. Após conhecer completamente a situação, o especialista dá início ao tratamento.
Segundo Oswaldo, durante as semanas de tratamento, o terapeuta faz orientações e aplica técnicas cognitivas e comportamentais para que as mudanças de atitude ocorram no paciente. "O casal vai para casa sempre com alguma orientação e atividade proposta, que auxiliam no desenvolvimento dos comportamentos desejados", afirma.
Ex sonhadora - A terapia proposta no filme é entre terapeuta e o paciente, será mesmo que isso é aceito pelo Conselho de Ética de Psicologia? Acho que não.
ResponderExcluirFaço questão de frisar que tudo que li a respeito dos psis brasileiros(psicologos, psicoterapeutas e psiquiatras)a respeito do assunto e do filme são contrários e não favoráveis a estas técnicas.
ResponderExcluirEscrevi baseado no filme que teve roteiro adaptado em escritos autobiograficos do jornalista e poeta Mark O'Brien (vivido por John Hawkes).
Duas correções a autora do livro Cheryl T.Cohen Greene(vivida por Helen Hunt)tratou de 900 casos de clientes de conflitos sexuais e esta casada a 34 anos com o mesmo marido.
Ex sonhadora - Entendi que a sua crônica é baseada no filme, mas com respeito à autora ter tratado de 900 clientes com conflitos sexuais não quer dizer que ela tenha se relacionado sexualmente com eles.. Essa técnica não é aceita pela categoria, principalmente pelos riscos de envolvimento com o paciente, vai que ele se apaixonee e se torne um dependente sexual da terapeuta?.. Surreal, não acha?
ResponderExcluirNão vi o filme,nem li o livro, então, muito superficialmente entendi que ela se relacionava sexualmente com os pacientes, na minha opinião ela é quem usufruia beneficios da terapia, ou por prazer, ou talvez por buscar encontrar este mesmo prazer, que talvez não conseguisse.Melhor assumir logo sua vontade de trocar indefinidamente de parceiros e não mascarar isso como profissão, novecentos homens é dose, palavra de mulher.
ResponderExcluirMFM
Tá! E qual é a moral da história? Pra que crônica disto?
ResponderExcluirE precisa de moral?
ExcluirPrecisa sim, pois senão fica sinopse de filme...e sinopse de filme a gente lê no jornal meu bem!
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