quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Paixão.

Como ela se apaixonava tão rápido e tantas vezes? Esta era a pergunta que sua mãe fazia a si mesmo. Mas na mesma medida em que se apaixonava, se desapaixonava. Aos 14 anos sua mãe recorreu a psicanálise e lá foi ela para aquele que seria seu primeiro analista. Como sabemos a análise não é um tratamento rápido, mas você não pode ficar lá a vida inteira, ela ficou até os 18 mas parece que o problema não foi resolvido, parou a terapia porque ia casar e casou apaixonadissima. O sonho e o desejo da maioria das pessoas é encontrar um par, que nos acompanhe, seja cúmplice, que amamos e sejamos amados e se houver paixão melhor ainda, a paixão irriga diariamente e os suspiros se fazem presente. O que ninguém esperava é que uma semana depois do casamento ela já não estava mais apaixonada, mas a vida continua e ela percebeu que casou com o homem errado e que seu casamento estava com os dias contados, mesmo assim tiveram dois filhos e ela voltou pra terapia. Tentou levar até não conseguir mais, agora cuidando dos filhos, trabalhando junto com o marido, terapia e tendo que cuidar da casa. Isto tudo misturado virou combustão pura, nitroglicerina, finalmente explodiu e ela rompeu com ele. Ele era um cara bem apessoado, socialmente bem colocado, levemente cafajeste e que não cansava de aprontar, quem sabe não mereceu isso mesmo.

O fato é que ela foi a luta, batalhadora, não perdeu tempo, arrumou outro marido, casou apaixonada e continua com a terapia até hoje.

Persegue a felicidade quem sabe um dia a encontre.

2 comentários:

  1. É costume confundir paixão com encantamento. A paixão não dá tempo para pensar.ali

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  2. Anônima - Bucicleide: Vamos falar de AMOR?

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