Como ela se apaixonava tão rápido e tantas vezes? Esta era a pergunta que
sua mãe fazia a si mesmo. Mas na mesma medida em que se apaixonava, se
desapaixonava. Aos 14 anos sua mãe recorreu a psicanálise e lá foi ela
para aquele que seria seu primeiro analista. Como sabemos a análise não é
um tratamento rápido, mas você não pode ficar lá a vida inteira, ela
ficou até os 18 mas parece que o problema não foi resolvido, parou a
terapia porque ia casar e casou apaixonadissima. O sonho e o desejo da
maioria das pessoas é encontrar um par, que nos acompanhe, seja
cúmplice, que amamos e sejamos amados e se houver paixão melhor ainda, a
paixão irriga diariamente e os suspiros se fazem presente. O que ninguém
esperava é que uma semana depois do casamento ela já não estava mais
apaixonada, mas a vida continua e ela percebeu que casou com o homem
errado e que seu casamento estava com os dias contados, mesmo assim
tiveram dois filhos e ela voltou pra terapia. Tentou levar até não
conseguir mais, agora cuidando dos filhos, trabalhando junto com o
marido, terapia e tendo que cuidar da casa. Isto tudo misturado virou
combustão pura, nitroglicerina, finalmente explodiu e ela rompeu com ele.
Ele era um cara bem apessoado, socialmente bem colocado, levemente
cafajeste e que não cansava de aprontar, quem sabe não mereceu isso
mesmo.
O fato é que ela foi a luta, batalhadora, não perdeu tempo, arrumou
outro marido, casou apaixonada e continua com a terapia até hoje.
Persegue a felicidade quem sabe um dia a encontre.
É costume confundir paixão com encantamento. A paixão não dá tempo para pensar.ali
ResponderExcluirAnônima - Bucicleide: Vamos falar de AMOR?
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